A Educação Infantil constitui uma experiência necessária de socialização para a criança. As brincadeiras e jogos estimulam o relacionamento com o mundo a sua volta, adquirindo e testando novos conhecimentos, representando situações do seu cotidiano, expressando seus sentimentos e suas fantasias.
O ingresso das crianças nas instituições pode criar ansiedade tanto para elas e para seus pais como para os professores. É o seu primeiro contato com um grupo de pessoas diferentes das de sua família. Por isso, é comum que a criança chore em seus primeiros dias de aula, pois, sente com mais intensidade a separação de seus pais, experimentando um sentimento de abandono e angústia.
As reações podem variar muito, tanto em relação às manifestações emocionais quanto ao tempo necessário para se efetivar o processo. Em geral, o período de adaptação durará aproximadamente uma semana, podendo em alguns casos, ser maior ou menor.
Algumas crianças podem apresentar comportamentos diferentes daqueles que normalmente revelam em seu ambiente familiar, como alterações de apetite; retorno às fases anteriores do desenvolvimento (voltar a urinar ou evacuar na roupa, por exemplo). Podem também, adoecer; isolar-se dos demais e criar dependência de um brinquedo, da chupeta ou de um paninho.
É natural que a criança manifeste uma certa dificuldade em se separar da mãe (ou pai), quanto menor for, maior a dificuldade. A tranquilidade e a segurança dos pais favorecem a separação transitória. Portanto , eles devem estar tranquilos de que a decisão tomada foi correta.
Há mães que não chegam a chorar, mas seus olhos imploram “ filho, fique comigo”, embora as palavras o incentivem a ir com a professora é frequente que no período da adaptação as crianças chorem na presença da mãe, resistindo a entrar na escola, mas uma vez dentro dela, mudam completamente e ficam felizes ao lado dos coleguinhas em pouco tempo.
Os pais devem preparar a ida para a escola com observações como: você vai brincar, fazer coisas que não faz em casa, fazer novos amiguinhos, pintar, ir ao parquinho, etc. Depois você conta tudo pra mamãe (ou pro papai).“ Quando a criança sabe que poderá contar tudo aos pais, sente-se mais segura, forte e participativa. Os pais devem demonstrar interesse e ouvir atentamente. É a maneira de estarem presentes, mesmo ausentes.
É importante, nos primeiros dias, e até quando se fizer necessário, a presença da mãe, pai ou de alguém de confiança da criança para que ela possa enfrentar o novo ambiente junto de alguém com quem se sinta segura. Somente quando tiver estabelecido um vínculo afetivo com o professor e com as outras crianças, é que ela poderá enfrentar bem a separação, sendo capaz de se despedir da pessoa querida, com segurança e desprendimento.
Os pais podem encontrar dificuldades de tempo para viver este processo por não poderem se ausentar muitos dias no trabalho. Neste caso, seria importante que pudessem estar presentes, ao menos no primeiro dia, e que depois pudessem ser substituídos por alguém da confiança da criança.
Fonte:
Referencial Curricular Nacional / Educação infantil
O ingresso das crianças nas instituições pode criar ansiedade tanto para elas e para seus pais como para os professores. É o seu primeiro contato com um grupo de pessoas diferentes das de sua família. Por isso, é comum que a criança chore em seus primeiros dias de aula, pois, sente com mais intensidade a separação de seus pais, experimentando um sentimento de abandono e angústia.
As reações podem variar muito, tanto em relação às manifestações emocionais quanto ao tempo necessário para se efetivar o processo. Em geral, o período de adaptação durará aproximadamente uma semana, podendo em alguns casos, ser maior ou menor.
Algumas crianças podem apresentar comportamentos diferentes daqueles que normalmente revelam em seu ambiente familiar, como alterações de apetite; retorno às fases anteriores do desenvolvimento (voltar a urinar ou evacuar na roupa, por exemplo). Podem também, adoecer; isolar-se dos demais e criar dependência de um brinquedo, da chupeta ou de um paninho.
É natural que a criança manifeste uma certa dificuldade em se separar da mãe (ou pai), quanto menor for, maior a dificuldade. A tranquilidade e a segurança dos pais favorecem a separação transitória. Portanto , eles devem estar tranquilos de que a decisão tomada foi correta.
Há mães que não chegam a chorar, mas seus olhos imploram “ filho, fique comigo”, embora as palavras o incentivem a ir com a professora é frequente que no período da adaptação as crianças chorem na presença da mãe, resistindo a entrar na escola, mas uma vez dentro dela, mudam completamente e ficam felizes ao lado dos coleguinhas em pouco tempo.
Os pais devem preparar a ida para a escola com observações como: você vai brincar, fazer coisas que não faz em casa, fazer novos amiguinhos, pintar, ir ao parquinho, etc. Depois você conta tudo pra mamãe (ou pro papai).“ Quando a criança sabe que poderá contar tudo aos pais, sente-se mais segura, forte e participativa. Os pais devem demonstrar interesse e ouvir atentamente. É a maneira de estarem presentes, mesmo ausentes.
É importante, nos primeiros dias, e até quando se fizer necessário, a presença da mãe, pai ou de alguém de confiança da criança para que ela possa enfrentar o novo ambiente junto de alguém com quem se sinta segura. Somente quando tiver estabelecido um vínculo afetivo com o professor e com as outras crianças, é que ela poderá enfrentar bem a separação, sendo capaz de se despedir da pessoa querida, com segurança e desprendimento.
Os pais podem encontrar dificuldades de tempo para viver este processo por não poderem se ausentar muitos dias no trabalho. Neste caso, seria importante que pudessem estar presentes, ao menos no primeiro dia, e que depois pudessem ser substituídos por alguém da confiança da criança.
Fonte:
Referencial Curricular Nacional / Educação infantil
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